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Movimento Indígena

  • O primeiro Congresso Indigenista Americano foi realizado em 1940 no México

  • Criação da FUNAI (1967) – A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) substituiu o antigo Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e passou a ser o órgão governamental responsável pela política indigenista.

  • Constituição de 1988

  • 19 de abril de 1989, criação da Coiab - Apoio da AMARN

  • Convenção n° 169 da OIT sobre Povos Indígenas - 1989

  • Acampamento Terra Livre desde 2004 - surge a partir de uma ocupação realizada por povos indígenas do sul do país, na frente do Ministério da Justiça, na Esplanada dos Ministérios, e logo aderida por lideranças e organizações indígenas de outras regiões do país, principalmente das áreas de abrangência da Coordenação das organizações indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste e Minas Gerais (APOINME). Ocorre uma vez por ano.

  • A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB foi criada pelo movimento indígena no Acampamento Terra Livre de 2005.

  • Criação da Makira-E’ta em 2017 e oficialmente em 2020

  • Marcha das Mulheres indígenas 2019 - Ocorre de 2 em 2 anos

Breve Histórico

Assembleia da Makira

A Assembleia é o órgão máximo de deliberação. É composta por todos as associadas da organização, a Assembleia se reúne periodicamente para tomar decisões estratégicas, aprovar alterações no estatuto e eleger os membros dos conselhos e da diretoria.

A Assembleia, como órgão máximo de decisão, assegura a participação de todas as mulheres indígenas nas decisões relevantes. Este espaço democrático e participativo permite que as diversas perspectivas e necessidades das comunidades indígenas sejam
consideradas, o que favorece a inclusão e a consolidação da unidade entre as mulheres indígenas. 

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A esquerda I Assembleia da Makira e a direita II Assembleia

Retomada do Movimento
Indígena do Amazonas

A Retomada Coletiva do Movimento Indígena no estado do Amazonas começou no dia 8 de março, com a Marcha das Mulheres Indígenas do Estado do Amazonas. Mais de 300 mulheres indígenas estavam presentes. ​O movimento foi organizado pela Makira-E'ta e outras mulheres representantes de organizações indígenas. 

Os Objetivos:

  • Denunciar violações de direitos

  • Exigir respeito à vida indígena

  • Mostrar à sociedade que há resistência indígena

  • Construir uma organização unificada, que posteriormente foi consolidada a Articulação dos Povos Indígenas do Amazonas (APIAM)

  • Garantir a abordagem das propostas do Movimento Indígena do Amazonas na plenária da capital federal

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Marcha da Retomanda Coletiva do Movimento Indígena do Amazonas a esquerda e a direita mulheres que organizaram a retomada

ATL

Acampamento Terra Livre

O Acampamento Terra Livre (ATL) é a maior mobilização indígena do mundo, reunindo anualmente milhares de indígenas de diferentes etnias de todo o Brasil em um espaço de resistência e reivindicação de direitos. Este evento é fundamental para a luta dos povos indígenas por reconhecimento, terras, cultura e autodeterminação. Durante o ATL, os participantes têm a oportunidade de debater questões urgentes que afetam suas comunidades, como o respeito às demarcações de terras, a preservação ambiental e a luta contra a violação de seus direitos, promovendo um forte movimento de união e visibilidade política.

 

A presença de representantes do Estado do Amazonas, o qual abriga a maior população indígena do país, no ATL, é crucial para garantir que as demandas específicas dessas comunidades sejam ouvidas e atendidas. Os povos indígenas do Amazonas enfrentam desafios particulares, como o avanço do desmatamento e a exploração ilegal de recursos naturais, que afetam diretamente seus territórios e modos de vida. A mobilização no ATL permite que essas questões ganhem destaque nacional e internacional, fortalecendo a luta dos indígenas do Amazonas por justiça social, preservação de suas terras e respeito à sua cultura ancestral. A participação ativa dos povos do Amazonas no Acampamento Terra Livre é um elo fundamental para a construção de um movimento indígena unido e mais forte em todo o Brasil.

A presença das mulheres indígenas do Amazonas no Acampamento Terra Livre (ATL) é de extrema importância, pois elas desempenham um papel central na preservação da cultura, na organização comunitária e na defesa dos direitos de seus povos. As mulheres indígenas, especialmente na região amazônica, têm sido líderes em muitas frentes de resistência, desde a luta pela demarcação de terras até a proteção das florestas e biodiversidade. Elas são guardiãs do saber ancestral, responsáveis por transmitir conhecimentos sobre plantas medicinais, culinária tradicional e práticas espirituais. Além disso, a participação delas no ATL fortalece o movimento feminista indígena, dando voz a questões específicas das mulheres, como a violência de gênero e o acesso à saúde, e garantindo que suas perspectivas e experiências sejam parte essencial das discussões e decisões políticas, reforçando a importância de uma luta indígena mais inclusiva e igualitária.

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Presença da Makira-Et'a no Acampamento Terra Livre (ATL) no ano de 2022

Marcha das Mulheres Indígenas

Brasília - DF

A Makira-E'ta desempenha um papel fundamental na mobilização de mulheres indígenas do Estado do Amazonas na participação da Marchas das Mulheres em Brasília, fortalecendo a participação e a articulação política dessas lideranças em espaços de tomada de decisão e de diálogos. A organização tem desempenhado um papel na coordenação logística, viabilizando a presença de mulheres de diferentes povos, de diferentes regiões do Amazonas, garantindo que suas vozes sejam ouvidas em debates sobre direitos, território e políticas públicas. Sua participação nas marchas reforça a luta por direitos das mulheres indígenas, promovendo visibilidade, incidência política e o fortalecimento da autonomia feminina dentro e fora de seus territórios.

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Participação da Makira na II Marcha das mulheres indígenas  em Brasília 

Amazonas

"As mulheres indígenas marcham pelo direito das nossas vidas, pelo direito dos nossos povos originários. Queremos que nossos territórios sejam demarcados e que sejam protegidas as vidas das nossas mulheres". 

Vanda Witoto

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No dia 8 de março de 2022, foi realizada a Marcha das Mulheres Indígenas.

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