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NOSSOS  PROJETOS

O levantamento realizado em 2020, mostra que mesmo em contexto urbano as diversas etnias, persistem em preservar a cultura, gastronomia e artes como símbolo de resistência. Não se difere nas comunidades dos municípios ao qual a MAKIRA E’TA possui integrantes, embora sofram as dificuldades nos seus territórios persistem em levantar sua bandeira de luta seja na saúde, educação e território.

A Rede de Mulheres Indígenas do Estado do Amazonas - MAKIRA E’TA tem como base o município de Manaus e sua atuação parte do pressuposto aos municípios longínquos principalmente para as mulheres que ainda permanecem em comunidade/aldeia, buscando contribuir para o fortalecimento e capacidades de lideranças e organizações indígenas para a defesa e proteção efetiva dos direitos civis alinhando a cultura a novas iniciativas, reafirmando assim o protagonismo e o desenvolvimento sustentável nas comunidades pluriétnicas.

Nesse contexto as mulheres que fazem parte da MAKIRA E’TA, se encontram no município de Manaus em 54% e outros Municípios 46%(fig.1), as mulheres indígenas que vivem em contexto urbano são das mais variadas etnias como demonstra a fig.2 e estas mulheres na sua maioria são artesãs. Em outros municípios como demonstra fig.3, estas municipalidades se encontram em sete e as variações de etnias estão configuradas de acordo com a fig.4, onde a MAKIRA E’TA, tem buscado parcerias para implementação de projetos que visem o desenvolvimento econômico sustentável e social.

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No período de 2019, a Rede de Mulheres se fez presente em eventos (seminário, palestra, passeatas) como a realização do primeiro projeto que veio a se chamar o I Encontro de Empreendedoras Indígenas. Assim destacamos essas atividades alcançadas como pontos positivos. Dentre eles podemos destacar:

  • 15º. Acampamento Terra Livre (ATL) evento organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que busca fortalecer a luta e a resistência dos povos indígenas de todo o país.

  • O mês do aleitamento materno (agosto dourado) evento realizado Casai Manaus, que busca promover o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, tema de significativo para as populações indígenas pois se sabe que o índice de desnutrição dentro das comunidades/aldeias leva a mortalidade.

  • O Seminário Sínodo da Amazônia, realizado em Manaus para identificar as demandas dos povos indígenas e ribeirinhos para que fossem levados para apresentar no Vaticano.  

  • O I Encontro de Empreendedoras Indígenas, que buscou sensibilizar as mulheres indígenas que participaram e obtiveram conhecimentos e treinamentos sobre empreendedorismo, gestão, produção e comercialização sustentável, estratégias de mercado, inovação e tecnologia, fortalecimento institucional, identidade cultural, mobilização política, direitos indígenas, entre outros.

  • A Indígenas com o tema Território nosso corpo, nosso espírito, onde os indígenas lutam contra as invasões dos garimpeiros grileiros e madeireiros nas terras indígenas.

  • O ato “Mulheres indígenas em Defesa da Amazônia”, a bandeira de luta foi voltada às questões territoriais e ambientais, com a participação da sociedade civil e mulheres indígenas de outras organizações um momento em que se faz refletir a importância da união de todos os povos.

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Na atual conjuntura (2020), ainda persistem os mesmos desafios enfrentados desde sua criação. E veio a acrescentar ainda mais as dificuldades com a chegada da pandemia do COVI 19, que ainda continuar nos manter refém dentro de nossas próprias casas, comunidades/aldeia. Onde nas comunidades, cidades, municípios e Estado que se encontravam os indígenas vieram a óbito causando sofrimento e dor a toda população indígena. Contudo aos poucos estamos vivendo um novo normal, palavra usada constantemente na sociedade em que vivemos.

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O que se pode destacar no momento é o desenvolvimento do projeto CUNHÃ ËTA: Mulheres Indígenas disseminando os saberes tradicionais como alternativa de mitigação e adaptação de mudanças climáticas. Tendo como financiador o Fórum Internacional das Mulheres Indígenas (FIMI), em conjunto com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), nos municípios de Tefé (Comunidade Vasques), Rio Cuieiras (Comunidade Três Unidos), Barcelos (Comunidade Piloto). Outro ponto a ser relatado foram as doações de cestas e material de higiene, realizado pela FAS/ALIANÇA e UFAM. Período em que as mulheres do contexto urbano ou nas comunidades/aldeias, enfrentam grandes dificuldades pelo isolamento que todos tem enfrentado principalmente na questão de geração de renda.  

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O levantamento realizado em 2020, mostra que mesmo em contexto urbano as diversas etnias, persistem em preservar a cultura, gastronomia e artes como símbolo de resistência. Não se difere nas comunidades dos municípios ao qual a MAKIRA E’TA possui integrantes, embora sofram as dificuldades nos seus territórios persistem em levantar sua bandeira de luta seja na saúde, educação e território.

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No ano 2020 na finalização do projeto CUNHA E’TA, na última oficina realizou-se a I assembleia eletiva nos dias 24 e 25 de outubro de 2020 com a presença de 38 pessoas entre homens e mulheres na comunidade Três Unidos Rio Cuieiras.

 

Sendo eleitas:

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Maria do Socorro Elias Gamenha (Baniwa) Manaus/AM- Coordenação

Rosimere Maria Viera Teles (Arapaço) Manaus/AM- Vice Coordenação

Nazide Arantes Fernandes (Kokama) Tefé/AM - Secretaria

Eraldina da Costa Carlos (Ticuna) Amatura/AM- 2ª secretaria

Maria Jose Melgueiro Onofre (Baré) Barcelos/AM- Tesoureira

Rosineide Gomes Vasques (Kokama) Tefé/AM – 2ª Tesoureira

Rosana Viana Coelho (Mundurucu) Nova Olinda/AM- Conselho Fiscal

Rosilda Maria Cordeiro da Silva (Tucano) - Conselho Fiscal

Sandra Gomes Castro (Baré) - Conselho Fiscal

Antônia Maria Barbosa de Abreu (Baré) Barcelos/AM- Conselho Fiscal

Maria Lucia Cruz (Kambeba) Três Unidos/ Manaus – AM- Conselho Fiscal

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